História e histórias dos Mello Garrido
A genealogia de uma família portuguesa em mellogarrido.pt
É urgente passar palavra. É o que me lembro sempre que estou
com a família que raramente vejo.
Nesta altura da minha vida – das nossas vidas - em que muitas das
pessoas que tinham conhecimento dos nossos antepassados e
contavam as suas memórias já cá não estão, sinto urgência em
passar a papel todos os dados que conseguir recolher sobre a família.
Os tempos que correm são agitados e passam depressa.
Já não temos os elos que nos juntavam e que proporcionavam os
nossos encontros. Já nos vemos menos. Acho que temos o dever de
passar às novas gerações o que soubermos.
Não sou historiadora e não tenho pretensões de ser
genealogista. Limitei-me a juntar todos os elementos que consegui
sobre a família – citando a origem das fontes.
Mantenham-se “garridos”, vão actualizando a árvore genealógica e
passando à descendência.
Tereza Almeida Neves
Quando somos novos não damos normalmente muita importância às histórias de família que os mais velhos contam e por vezes repetem incessantemente. Damos como garantido que eles estarão sempre ali, contando as mesmas coisas, revivendo as mesmas memórias, sem nos darmos conta da fragilidade de cada momento que ainda sobrevive nas suas recordações.
Mas cada pessoa que parte leva consigo uma enorme quantidade de memórias que se perdem para sempre, e essas memórias são irrecuperáveis e insubstituíveis. Quantas vezes, por isso, uma velha fotografia, a única imagem existente do tio-bisavô Eduardo Frederico ou da tia-trisavó Carolina Augusta, deixa para sempre de ser uma pessoa, com um nome e uma história, e passa a ser, apenas, mais um retrato anónimo na gaveta funda do esquecimento...
Por outro lado, todos nós passamos normalmente por uma fase na vida, quando perdemos os nossos avós e pais, em que nos é penoso rever papéis e fotografias antigas, pela saudade que nos trazem daqueles que nos deixaram; e, quase inevitavelmente, deixamos essas fotografias amarelecer dentro de um velho envelope, enquanto as recordações se vão esboroando lentamente.
Só mais tarde, quando abrimos por acaso uma caixa esquecida e de lá nos sorri alguém que nos amou, e a saudade que então sentimos já não nos deixa o coração a sangrar, mas de alguma forma nos reconforta e acarinha, é que nos apercebemos de que já não nos conseguimos lembrar de todas aquelas histórias antigas que nos contavam e agora nos parecem preciosas e irrecuperáveis.
A História e as histórias de uma família são um património comum de todos os seus membros. Preservar esse espólio para as futuras gerações deveria ser uma preocupação de todos.
Este tem, necessariamente, de ser um trabalho de colaboração. Está, agora, na altura de os outros primos meterem mãos à obra e construirem a sua parte neste site, com os seus dados pessoais e os daqueles que lhes são mais próximos. Cabe a cada um de vós rectificar os elementos que possamos ter errados e completar este site, enviando-nos informações e principalmente fotografias que aqui faltem, e colaborando da forma que entenderem nesta construção daquilo que pretende ser um património comum da nossa família e um legado para as novas gerações.
Luís Belard da Fonseca
O testamento cerrado do Capitão-Mor Manuel Ignacio de Mello é uma peça extremamente interessante e bem reveladora da pessoa que ele foi e do espírito da época. Pode ser lido na íntegra neste site
A vida esplendorosa de uma mulher fascinante. Poucas pessoas sabem hoje quem ela foi, e menos ainda que foi cunhada de um Mello Garrido
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